Monócitos (Absoluto)

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O que são monócitos?

Os monócitos são um tipo de glóbulo branco (leucócito) essencial para a defesa imunológica. Eles circulam no sangue e nos tecidos, identificando e eliminando vírus, bactérias, fungos e células infectadas, além de sinalizar para outras células do sistema imunológico responderem a infecções e lesões.

Quando necessário, os monócitos se transformam em macrófagos ou células dendríticas:

  • Macrófagos: destroem patógenos, removem células mortas e estimulam a resposta imunológica.
  • Células dendríticas: ativam outras células do sistema imunológico ao apresentar antígenos e regular a inflamação.

Os monócitos são os maiores glóbulos brancos, quase duas vezes o tamanho dos glóbulos vermelhos. Embora sejam poucos em número, são essenciais para o funcionamento do sistema imunológico.

O que os monócitos fazem?

Os monócitos ajudam a combater infecções, regular a inflamação e fortalecer o sistema imunológico. Eles circulam no sangue até serem necessários, migrando então para os tecidos e se diferenciando em macrófagos ou células dendríticas.

Macrófagos

  • Engolfam e destroem microorganismos e substâncias estranhas.
  • Removem células mortas e auxiliam na reparação dos tecidos.
  • Liberam substâncias tóxicas para eliminar bactérias ou células infectadas.
  • Sinalizam para outras células imunológicas intensificarem a defesa do organismo.

Células Dendríticas

  • Detectam patógenos e iniciam respostas imunológicas.
  • Apresentam antígenos para ativar outras células de defesa.
  • Regulam processos inflamatórios e anti-inflamatórios.

Os monócitos e macrófagos também desempenham um papel na eliminação de células cancerígenas e na remoção de substâncias estranhas prejudiciais ao organismo.

O que são "monócitos absolutos" nos exames de sangue?

O hemograma completo (CBC) mede os monócitos de duas formas:

  • Percentual do total de glóbulos brancos → Faixa normal: 2%–8%
  • Contagem absoluta → Faixa normal: 200–800 monócitos por microlitro de sangue

O que pode afetar os níveis de monócitos?

  • Monócitos baixos → Podem ser causados por imunossupressão, doenças da medula óssea ou quimioterapia.
  • Monócitos elevados → Podem indicar infecções crônicas, doenças autoimunes ou inflamação.

Onde os monócitos são formados?

Os monócitos são produzidos na medula óssea a partir de células-tronco sanguíneas. Após amadurecerem, entram na corrente sanguínea e viajam até órgãos como o baço, fígado, pulmões e medula óssea, onde monitoram a presença de patógenos.

Como os monócitos se parecem?

Os monócitos são os maiores glóbulos brancos, com quase o dobro do tamanho dos glóbulos vermelhos. Sob um microscópio, podem ser identificados pelo seu núcleo bilobado (em forma de rim), que fica suspenso no citoplasma fluido da célula.

Qual é a contagem normal de monócitos?

A contagem normal de monócitos é de 2%–8% do total de glóbulos brancos, o que equivale a 200–800 células por microlitro de sangue. Níveis fora dessa faixa podem indicar um problema de saúde subjacente e devem ser avaliados por um profissional de saúde.

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O que é Monocitose?

A monocitose refere-se a um nível anormalmente alto de monócitos, um tipo de glóbulo branco envolvido na defesa imunológica. Embora uma contagem elevada de monócitos possa indicar uma condição subjacente, nem sempre significa um problema de saúde grave. O seu médico avaliará seu estado geral de saúde para identificar possíveis causas.

O que causa níveis elevados de monócitos?

A monocitose pode estar associada a infecções, doenças autoimunes, inflamação crônica, distúrbios sanguíneos e certos tipos de câncer. No entanto, também pode resultar de fatores menos graves, como estresse, exercícios intensos ou gravidez.

Causas comuns da monocitose

  • Infecções – Mononucleose, sífilis, tuberculose, malária, infecções por riquétsias, endocardite.
  • Doenças autoimunes e inflamatórias – Lúpus, artrite reumatoide, doença inflamatória intestinal (DII), colite ulcerativa, sarcoidose.
  • Distúrbios hematológicos – Doenças que afetam o sangue, incluindo distúrbios mieloproliferativos e recuperação da medula óssea após tratamento.
  • Causas relacionadas ao câncer – Leucemia e outros cânceres do sangue.
  • Estresse crônico – O estresse físico ou emocional pode elevar os níveis de monócitos.
  • Cirurgias – A esplenectomia (remoção do baço) pode aumentar a contagem de monócitos.
  • Medicamentos e tratamentosRadioterapia e terapia com citocinas podem contribuir para a monocitose.
  • Condições cardíacas – Infarto do miocárdio pode desencadear uma resposta imunológica, aumentando os monócitos.
  • Infecções virais – COVID-19 e outras doenças virais.

Quais são os sintomas de um nível alto de monócitos?

A monocitose geralmente não causa sintomas diretos. Em vez disso, os sintomas surgem da condição subjacente que levou ao aumento dos monócitos.

Possíveis sintomas conforme a causa subjacente

  • Infecções crônicas – Febre, fadiga, linfonodos inchados e doenças prolongadas.
  • Doenças autoimunes – Dor nas articulações, inflamação, erupções cutâneas, problemas digestivos.
  • Distúrbios sanguíneos ou câncer – Perda de peso inexplicável, infecções frequentes, hematomas, anemia.

Como é diagnosticado um nível alto de monócitos?

Um hemograma completo (CBC) é usado para detectar a monocitose. Se os níveis de monócitos estiverem elevados, exames adicionais podem ser necessários, como:

  • Esfregaço de sangue – Analisa anormalidades nos glóbulos brancos ao microscópio.
  • Biópsia da medula óssea – Verifica a presença de cânceres do sangue ou distúrbios na medula óssea.
  • Testes laboratoriais adicionais – Avaliam marcadores de infecção, inflamação e doenças autoimunes.

Quais são as opções de tratamento para a monocitose?

O tratamento depende da causa subjacente. Uma vez identificada, a abordagem pode incluir:

  • Infecções → Antibióticos, antivirais ou medicamentos antiparasitários.
  • Doenças autoimunes → Medicamentos anti-inflamatórios ou imunossupressores.
  • Distúrbios sanguíneos & câncer → Quimioterapia, radioterapia ou terapias específicas.
  • Monocitose relacionada ao estresse → Mudanças no estilo de vida, gerenciamento do estresse e descanso adequado.

Como a monocitose não é uma doença em si, tratar a causa subjacente é essencial para restaurar o equilíbrio do sistema imunológico.

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O que causa baixos níveis de monócitos?

Baixos níveis de monócitos, conhecidos como monocitopenia, ocorrem quando certas condições reduzem a contagem total de glóbulos brancos ou suprimem o sistema imunológico. Como os monócitos desempenham um papel essencial na defesa contra infecções e na regulação da resposta imunológica, uma contagem baixa pode aumentar o risco de infecções.

Causas da monocitopenia (baixa contagem de monócitos)

Tratamentos contra o câncer

  • Quimioterapia e radioterapia podem danificar a medula óssea, reduzindo a produção de monócitos.
  • Cânceres da medula óssea, como a leucemia mielomonocítica crônica (CMML), podem levar à monocitopenia.

Distúrbios do sistema imunológico

  • HIV/AIDS enfraquece o sistema imunológico, reduzindo a produção de glóbulos brancos.
  • Sepse (infecção grave na corrente sanguínea) pode rapidamente esgotar os monócitos.
  • Anafilaxia (reação alérgica grave) e doenças autoimunes também podem causar baixos níveis de monócitos.

Doenças da medula óssea

  • Deficiência de GATA2, uma condição genética, causa monocitopenia, neutropenia e anemia aplástica, aumentando o risco de infecções e a progressão para leucemia.
  • Leucemia de células pilosas, um tipo raro de câncer do sangue, reduz os monócitos, aumenta o tamanho do baço e torna o corpo mais suscetível a infecções.

Lesões e recuperação

  • Recuperação prolongada de lesões graves ou traumas pode temporariamente diminuir os níveis de monócitos.

Sintomas de baixos níveis de monócitos

A monocitopenia geralmente não causa sintomas diretos, mas a condição subjacente pode levar a sinais perceptíveis. O efeito mais comum é a frequência aumentada de infecções, que podem apresentar:

  • Linfonodos inchados (linfadenopatia)
  • Febres recorrentes
  • Náusea, vômito, diarreia
  • Dor, inchaço ou desconforto nas áreas infectadas

Os sintomas também podem estar relacionados a outras anormalidades nas células sanguíneas, como leucopenia (baixa contagem de glóbulos brancos) ou anemia (baixa contagem de glóbulos vermelhos).

Como é diagnosticada a baixa contagem de monócitos?

A monocitopenia é detectada por meio de um hemograma completo (CBC). Se os níveis de monócitos estiverem baixos, testes adicionais podem incluir:

  • Esfregaço de sangue – Exame microscópico para identificar anormalidades nas células sanguíneas.
  • Teste genético – Avaliação de condições hereditárias como a deficiência de GATA2.
  • Biópsia de medula óssea – Avaliação da função da medula óssea e detecção de distúrbios na produção de células sanguíneas.
  • Exames de imagem – Investigação de possíveis infecções, disfunção de órgãos ou câncer.

Como a monocitopenia é tratada?

O tratamento é voltado para controlar a causa subjacente, prevenir infecções e tratar complicações.

  • Se for causada por tratamento contra o câncer, os níveis de monócitos podem se recuperar após o término da quimioterapia ou radioterapia.
  • Para distúrbios do sistema imunológico, o tratamento pode envolver medicamentos antivirais ou terapia imunossupressora.
  • Se houver alto risco de infecção, as estratégias podem incluir:
    • Vacinação para prevenir infecções.
    • Evitar ambientes de alto risco onde a exposição a infecções seja maior.
    • Monitoramento regular do hemograma para detectar complicações como a leucemia precocemente.

Se uma infecção ocorrer, pode ser necessário o uso de antibióticos, antivirais ou antifúngicos para tratamento adequado.

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